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sexta-feira, 16 de março de 2012

Mondrian

“A arte é apenas um substituto enquanto a beleza da vida for deficiente. Desaparecerá proporcionalmente, à medida que a vida adquirir equilíbrio.”                         Piet Mondrian*
Propositalmente ou  absurdamente inocente, Mondrian criou um conceito eterno de arte. Poque o germe da inquietude do conceito de beleza não consegue parar, não se satisfaz, está sempre em busca de algo, alguém, mesmo que seja um cor, alguns tons...

*Mondrian 


Pieter Cornelis Mondrian nasceu em 7 de Março de 1872. Foi o segundo filho do professor Pieter Cornelis Mondrian e de sua mulher Johanna Christina Mondrian. Mondrian tinha quatro irmãos: Johanna Christina (Nascida em 1870), Willem-Frederik (nascido em 1874), Louis Cornelis (nascido em 1877) e Carel (nascida em 1880).
Em 1892, Mondrian iniciou os estudos de pintura na academia de Belas-Artes de Amesterdã e tornou-se membro da Igreja reformada. Até 1895 viveu na casa do editor e político protestante Johan Adam Wormser.

Candidatou-se ao concurse o “Prix de Rome”, em 1901, porém saldou-se por um insucesso.

De 1904 a 1905, Mondrian saiu do compo para instalar-se em Uden no Brabante, para pintar. Recebeu o Prêmio “Willink-van-Collen e passou o inverno com o pintor Hulshoff-Pol numa quinta em Oele, durante 1906.
Em Janeiro de 1909, expôs com seus colegas Cornelis Spoor e Jan Sluyters, no “Stedelijk Museum” em Amesterdã. Filiou-se na Sociedade Teosófica. Sua mãe morreu neste mesmo ano.

Mondrian participou, em 1911, na primeira exposição organizada pela Moderna Kunstkring, que apresentou igualmente trabalhos de Picasso e Braque. No fim de Dezembro foi para Paris e, a partir de então, muda seu nome para Piet Mondrian, com um só “A”.

Regressou, em 1914, à Holanda e instalou-se em Larem, 1916, onde viviam vários artistas. O historiador de arte H.P. Bremmer, conselheiro da Colecionadora Mme. Kröller-Müller, concedeu-lhe um salário anual.
Logo no ano seguinte, participou na revista “De Stijl”, que passou a ser publicada mensalmente a partir de Outubro por Theo van Doesburg.
Regressou a Paris em Julho de 1919. Bremmer deixou de o ajudar financeiramente a partir de então. No começo do ano de 1920, Mondrian planejou deixar de pintar. Foi publicado em Paris o seu livro sobre a teoria da arte “Le Neo-Plasticisme” (O Neoplasticismo).

Em 1921, o pai de Mondrian morreu. Em 1925, a Bauhaus publicou no seu caderno nº 5 o ensaio sobre o neoplasticismo sob o título “Neue Gestalung” (A Criação Nova). Escreveu artigos sobre a nova arquitetura e a cidade, que aparecem na revista “i 10”, editada pelo anarquista Arthur Muller-Lenning em 1927. Participou em exposições dos grupos “Cercle et Carré” e “Abstraction – Création”.

Colecionadores internacionais, entre eles os americanos Katherine S. Dreier e A.E. Gallatin, que compraram vários quadros de Mondrian. O seu livro “The New Art – The New Life” não foi publicado.
Recebeu uma encomenda de uma tela para a Câmara da cidade de Hilversum, em 1930. Dois anos depois tem, no lugar do seu 60º aniversário, uma exposição retrospectiva no “Stedelijk Museum” em Amesterdã. Encomendaram-lhe uma tela destinada ao Gemeentemuseum de Haia.Em Setembro de 1938, mudou-se para Londres, onde passou a viver na casa dos artistas Ben Nicholson e Barbara Hepworth em Hampstead.

Embarcou em Setembro de 1940 para Nova Iorque. Aderiu-se à associação dos Artistas Americanos Abstratos e participou em várias exposições. Instituiu como herdeiro universal Harry Haltzmann.
Foi publicado o texto autobiográfico “Toward the True Vision of reality” (Para Uma Verdadeira Percepção da Realidade). em 1941.

Em 1 de Fevereiro de 1944, Piet Mondrian morreu de uma pneumonia. A sua ultima obra, “Victory Boogie-Woogie”, foi deixada incompleta.
Trabalhos mais conceituados:

- Árvores a luz da Lua - 1908

















- A àrvore vermelha - 1908


















- Paisagem - 1909



















- A Igreja de Domburg - 1910






















- O Moinho Vermelho - 1910























- Evolução - 1911


















- A árvore cinzenta - 1912



















- Macieira em flor - 1912


















- Composição (árvore) - 1913





















- Composição com cores B - 1917


Parte da obra, não achei ela completa em bom estado.
























- Tabuleiro com cores claras - 1919




















- Composição com vermelho, amarelo e azul, ano de 1921




















- Composição com amarelo - 1930





















- Broadway Boogie-Woogie - 1942






sexta-feira, 2 de março de 2012

Júlia Nogueira, uma mutação constante.

Olá, antes de mais nada quero agradecer pelos acessos e visitas, tem mais um pouquinho de botequim no Facebook, vai lá é só dar like na Fanpage.

Eu lutei comigo mesma pra tirar a visão que eu tenho de Júlia Nogueira: ' a menina maluquinha', 'a irmã mais nova de uma das minhas melhores amigas', ela continua sendo tudo isso, mas ela não é mais uma menininha, é uma mistura louca de Pequeno Príncipe, Chapeleiro Maluco e Amelie Poulain. rsrsrrs Só isso, Vanessa? - Não.     Ela poderia facilmente ser encontrada em qualquer editorial de moda das grandes revistas fashionistas do mundo...

Making off de Libertaire

É mais uma Alagoana que nasceu no berço da arquitetura que criou assas, voou e fez seu ninho no Design.
Júlia tem é dona de uma habilidade bastante peculiar: capturar sentimentos e transformá-los em arte. E outra ainda mais particular: Júlia consegue estar em cada detalhe do seu trabalho, eu vejo seu rosto, seus olhos, suas mãos, sua essência nos pássaros, flores, elefantes e arabescos, características marcantes da artista.

Segue a entrevista na íntegra e alguns trabalhos da bela:

1. Eu testemunhei a inquietude que te fez migrar da arquitetura para o Design, quando você sentiu ter 'feito a coisa certa'?
Assim que eu entrei no curso, nas primeiras aulas eu já pude notar a diferença, o direcionamento que os professores faziam dos assuntos, a forma como eles abordavam e principalmente a liberdade de criação que eu tive, eu percebi o quanto eu me identificava com tudo aquilo, e nem pensei ou sequer senti saudades de arquitetura, eu me sentia muito podada em tudo que eu fazia no antigo curso, em design não, os professores tinham/tem a cabeça muito mais livre aberta as idéias dos alunos, eu me senti motivada e muito mais encaixada, foi realmente onde eu me encontrei. 
Vincent Van Goh, o pássaro

2. Sua arte é singular, particular e única, de uma delicadeza extrema. Você utiliza um simbolismo bebido claramente das figuras orientais (zen, budistas, um toque de elementos indianos, hindus), foi intencional ou quando você percebeu estava imersa neles e eles em você?
Foi intencional, sempre senti uma atração muito forte por esses elementos, e quando comecei a estudar semiótica tudo se desanuviou, eu comecei a entender realmente o que eles transcendiam, na verdade comecei a entender o que eu já sentia, e aí eles foram ficando cada vez mais fortes dentro de mim e eu neles. 
Rascunho

3.Como você enxerga seu papel, tão jovem, no hall dos artistas alagoanos mais bem conceituados? A que/quem você atribui?
Tem sido uma novidade surpreendente pra mim, pois sempre admirei o trabalho de todos eles e nunca tive pretensão alguma de chegar a ser reconhecida, meu trabalho é muito pessoal, introspectivo e nada comercial, talvez por isso eu nunca tenha imaginado esse reconhecimento de hoje. Atribuo primeiramente aos amigos e em especial a Francisco Oiticica, meu curador da primeira exposição, a Libertaire, que foi de onde tudo realmente tomou forma e corpo, depois a mim mesma, e talvez aos conflitos e barreiras que sempre enfrentei dentro do âmbito familiar, bloqueios que eu tinha, a repressão que sempre sofri por seguir uma linha não tão convencional, dificuldade em me expressar verbalmente, tudo isso junto causava um turbilhão de coisas a serem libertadas, nesse momento descobri a arte como forma de libertação..e aí nasceu a LIBERTAIRE, exposição totalmente voltada aos meu sentimentos infantis, eu decidi voltar as minhas essências, ao lado mais puro e vívido de mim e comecei a transpor isso em cores e formas.
Tela'Amor

4.Como é seu processo de reabastecimento entre uma série e outra?
Eu observo tudo a minha volta, sempre tô criando coisas na minha mente, sou muito hiperativa, e detalhista no meu observar, gosto de minúcias, onde aparentemente não tem nada eu enxergo um mundo de possibilidades, além de adorar ler, ler me faz refletir, faz a mente respirar melhor, busco referenciais também, pela internet mesmo, tenho descoberto o trabalho de artistas incríveis, e um pouco daqui e dali saio colhendo remendos de tudo que admiro depois junto tudo, enxugo e me concentro em mim, daí as coisas vão fluindo, são várias etapas. 
Entardecer

5. Quais seus planos de 'dominar o mundo' rsrsrsrrs?
kkkkkkkkkk! Pretendo estender minha arte, o mundo que ela vai habitar eu ainda não sei... de repente o que ela escolher, mas meus anseios hoje se resumem a evoluir, transcender cada vez mais, quero trabalhar com várias vertentes artísticas, e entrelaçar isso ao design, de móveis, estamparias, objetos, luminárias e espelhos também são uma paixão, quero poder criar um ambiente inteiro só com peças e telas minhas, adoro intervenções grandiosas em meios públicos, interagir com o meio urbano trazendo o espectador pra dentro da coisa sabe, esse eh o mundo que eu quero dominar.

6. Não sei o quanto online você é, por isso vai o questionamento, você utiliza de alguma rede social para divulgar suas obras? Se sim, quais.
Sou muito online, (: Preciso disso, é informação as pencas de tudo e por todos os lados, o que há de mais novo sempre é lançado pela internet, hoje me utilizo do facebook mesmo, ja fiz blog, fotolog, e flickr mas nunca tenho paciência pra ficar atualizando essas coisas, o mais prático, fácil e rápido, e que hoje me traz uma vitrine maior tem sido o facebook.









Júlia Nogueira é Alagoana, residente em Maceió.
Você pode encontrar mais trabalhos dela aqui:

- Meus, eu.

- The Little Prince.

quinta-feira, 1 de março de 2012

Pedro Caetano, o artista.

Quando pensei nesse blog, e socializar arte foi exatamente o que esse post vai fazer: trazer o artista de verdade e dá-lo ao público de presente. Não que com isso me ache a 'fodona das interwebs', mas eu sei que a cada um que receba e se deixe alcançar, vai ter uma doce surpresa.

Hoje eu apresento o Pedro Caetano. Um querido amigo de Maceió, nos conhecemos através da arquitetura e logo a botecagem e a música nos aproximaram. Hoje o Pedro é artista plástico: pinta. Eu fiz umas perguntas e segue a conversa que tivemos na íntegra junto com algumas de suas telas, e em seguida o link para sua galeria de imagens:

As Marias Bonitas
"O contato com o universo da arte aconteceu muito cedo e de forma muito natural através da música sempre presente na casa dos meus pais, ora como plano de fundos aos acontecimentos, ora como agente aglutinante de amigos. Sempre tinha um violão num canto da sala, ou algum amigo da família ou que era músico ou que tinha intimidade com algum instrumento musical.

O desenho surgiu talvez de forma simultânea que a música. Porém ambos de forma muito informal. Gostava das aulas de desenho-livre, que muitos pais julgam inúteis, diferente das matérias de lógica, ciências. Como afirma Betty Edwards, Isto demonstra desde cedo que a nossa educação se detém em demasia nos valores racionais, não querendo fazer nenhuma espécie de aversão ao racionalismo e ao pragmatismo que tanto ajuda nossas vidas, mas apenas uma ressalva de que nós necessitamos também de uma educação que alimente nossa imaginação, que também desenvolva nosso lado cognitivo, nossa percepção das coisas, e que nos torne mais criativos.

Porque negar a criatividade?

A Criatividade não é uma coisa restrita apenas aos artistas ou pessoas que trabalham com criação, a criatividade pode ser usada na vida de qualquer pessoa para a resolução de problemas de qualquer natureza. Então acredito que existe esta lacuna ausente na formação das pessoas. Onde a educação deve cumprir este papel. Voltando ao assunto “apanhei” para aprender a escrever, fui o último da sala... Sempre tive mais facilidade com o mundo das imagens, mas nem por isso rejeitei a importância da lógica.
Então eu acredito no poder de transformação que a arte e a educação possuem, acredito que tornam as pessoas melhores, porque da mesma forma que o corpo tem necessidade de se alimentar, nosso espírito precisa de se alimentar de cultura, música, literatura...etc.
Quem é que ia agüentar viver sem ouvir música? Sem ver um filme? sem alguma coisa que elevasse o nosso espírito diante da realidade que tantas vezes se torna uma mesmice?
Portanto eu concluo que arte não é inútil e muito menos coisa fútil. Agora a inutilidade, o lixo também pode servir de matéria prima para inspirar uma idéia, o projeto da casa...um papel amassado pode revelar uma forma...sei lá.
Um de vós


Democratizar a arte num país de terceiro mundo é realmente um desafio, por conta da situação em que poucos tem acesso a informação, em outras palavras o povo não tem nem o que comer, como é que eles vão querer saber de porcaria de arte? Nunca. Primeiro tem que matar a fome. Mas isso já é outro assunto.

Antes de fazer o curso de arquitetura pensava em ser músico, mas não deu pra mim, e vi logo que não era pra mim,e fiquei só nas rodinhas de violão mesmo hehehe!(só sabia que tinha vontade de expressar muita coisa), então...
...escolhi a arquitetura como minha profissão pela relação que a mesma possui com os desenhos, mas logo me certifiquei enquanto estudante de que a profissão não permite tanta liberdade criativa assim... E sim pé nó chão, racionalismo, funcionalismo além de adequar a questão estética é claro. Alem disso é produto de um mercado de uma série de questões variáveis que não são definidas única e exclusivamente pelo arquiteto, que por isso, a meu ver, não merece o status de arte.
Em arquitetura quem é o artista é o mercado, o cliente, e o dinheiro que no final das contas é quem determina tudo, e isso não é uma ironia.
Hoje tenho a pintura sempre ao meu lado como equilíbrio e quase necessidade fisiológica... Parafraseando Pessoa, Criar é preciso, viver nem tanto. Uso a pintura para exercitar minha imaginação, personalidade, minha ficção. É onde eu acho respiração e liberdade.
Então procuro exercer meu lado pragmático e lógico fazendo arquitetura, enquanto na outra mão eu tenho a pintura que faz com que exercite a imaginação, liberdade, e o descontrole.
Cadeiras e pensamentos 100 x 170


O momento da criação é sempre muito inconstante, inesperado. É um momento também de aflição porque você se depara com uma tela em branco e ela te pergunta: e aí? Voce vai fazer o que em mim? Então eu vou ‘fazendo’, não pode pensar muito não, caso contrário fica robotizado e artificial, quase uma mentira. Agora não estou pintando com tanta freqüência porque a vontade vai acumulando, e vem mais forte, é parecido com mijar. O problema é saber quando ela está pronta, o quadro tem que me convencer, se alguém achar bonito ou legal, mas não me convencer, não adianta. Tenho que mudar e continuar, senão será uma mentira. Então eu me guio pela satisfação para dar cabo a um quadro.

Somos todos influenciados por tudo, por nossa cultura, nosso momento histórico, político, somos influenciados conscientemente e inconscientemente.
Dos pintores que tenho influência ou que admiro, lembro de Gil Vicente, Aldemir Martins, Antonio Bandeira, Di Cavalcanti, Francisco Brennand, Jean Michel Basquiat, e obviamente Matisse e Picasso.
Nordestália


Não sei se cabe definir o que eu faço, até porque eu não sei.  Vou explicar porque. Muita gente costuma diferenciar a grosso modo a pintura de duas formas: a figurativa e a abstrata. Eu procuro uma situação intermediária porque eu vejo abstração na figuração e figuração na abstração. Ao mesmo tempo gosto de usar a pincelada não prevista, a mancha que não se contém, isto é, procuro dar espaço ao improviso e a liberdade. Segundo Bobby Mcferrin, a criatividade está no equilíbrio entre o improviso e a técnica. Se você controle demais o processo com a técnica, você não tem alma, fica robotizado, você não tem nada. Da mesma forma que se você fica sempre dando voz ao improviso toda hora, você não tem disciplina, e não tem técnica. Eu procuro esse equilíbrio nos meus quadros, entre técnica e emoção e entre figuração e abstração. Então pode ser uma pintura emocional, figurativa mas também abstrata que possui técnica...não sei se classificação diz alguma coisa... o que importa é ver, sentir, ouvir e viver.
O macho, a fêmea, o bicho e a flor...meu amor


Tenho orgulho de várias telas. É muito difícil escolher uma só. É mais fácil escolher uma de cada série. Existe grande apego emocional.

O melhor quadro é sempre aquele que a gente ainda vai fazer, aquele que vai dar continuidade a minha atividade de pintor...porque se ele já foi feito, não tem porque pintar mais, não é mesmo? Então eu não tenho o melhor quadro, mas sim alguns dos quais me orgulho de ter feito." 


Pedro é Cearense de nascimento e segundo sua amiga Flora Vaz
 " cresceu e descobriu o mundo em Alagoas".   
Quer ver mais obras do Pedro? Acesse seu álbum no Flickr do Botequim, que vai ser sempre alimentado à medida que ele envie as imagens. Aprecie.

Quer ver as telas do Pedro de pertinho?
Dia 19 de Abril na Fundação Pierre Chalita, em Maceió.

Quer manter contato com Pedro?
Acesse seu Facebook.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Botequim da esquina

Esse cara da capa do livro, é Picasso. O Pai do Cubismo


Faz quase de um ano que tento desengavetar um blog sobre arte e cultura, porém sob algumas exigências:
- Que não seja chato.
- Que seja acessível, compreensível, de linguagem barata... 
- Que vá desde arte pré-colombiana até o artista que trabalha com lixo reciclado. 
Do 'culto' ao 'empírico';
Mas que acima de tudo promova diálogos.
Ok. Tudo bem... desenhei meu formato.
- Qual vai ser o nome?
- Como fazê-lo?
- Por onde começar?
Isso levou de maio de 2011 até hoje para ser descoberto e de fato ainda não o foi.
A melhor maneira de fazê-lo é fazendo, a melhor maneira de acertar é errando, a melhor maneira de começar, claro, é começando.
Estava quase a ponto de parir, mas sem saber o que ainda. Peguei meu querido ' 501 Grandes artistas' (editora Sextante) - não é o meme, é um ótimo livro -. Fui pra espreguiçadeira e comecei a folhear, sem saber o que buscava, porém com a sensação de que quando achasse saberia.
George Grosz
- Bingo!!!! George Grosz me seduziu de cara. Foi curto e grosso com esse homem sorrindo sarcasticamente e a essa aprendiz de boneca inflável com os peitos de fora.
Me soou agradável e me levou para todas as aulas de história da arte e do design, todos os livros grandes, grossos e caros e as horas de leitura e pesquisa, Grosz definitivamente de resgatara. Minha cabeça fervilhava, desejei uma cerveja e as boas companhias de sempre, e de antes.



Decidido, nada soava melhor que 'Botequim da esquina', aquele em que vamos de bermuda e chinelo, beber cerveja gelada e falar amenidades, resgatar lembranças, criar novas lembranças.
E aqui estou eu, estamos nós, após nove meses de gestação abrindo meu boteco.
Chegue, sente-se. Sirva-se. Fique à vontade.




quinta-feira, 5 de maio de 2011

Feito de tudo

Nasceu!
Muitos já ouviram falar desse projeto de escrever sobre artes em geral, já pedi obras a alguns, fotos a outros, dica à todos... Rsrsrs
Hoje começamos bemmm devagarzinho ainda, mas cheios de idéias, sem muitas pretenções.
Pensei o dia todo nesse texto de introdução, mas não dá pra definir em palavras, para  que algo nasça de verdade é necessário ação, movimento, MOV...
Mesmo que seja uma fração de movimento, um estalar de dedos, um piscar de olhos e tudo muda. Nasce, Renasce...
É isso, sejam benvindos!
moviMENTE-se!