“A arte é apenas um substituto enquanto a beleza da vida for deficiente. Desaparecerá proporcionalmente, à medida que a vida adquirir equilíbrio.” Piet Mondrian*
Propositalmente ou absurdamente inocente, Mondrian criou um conceito eterno de arte. Poque o germe da inquietude do conceito de beleza não consegue parar, não se satisfaz, está sempre em busca de algo, alguém, mesmo que seja um cor, alguns tons...
*Mondrian
Pieter Cornelis Mondrian nasceu em 7 de Março de 1872. Foi o segundo filho do professor Pieter Cornelis Mondrian e de sua mulher Johanna Christina Mondrian. Mondrian tinha quatro irmãos: Johanna Christina (Nascida em 1870), Willem-Frederik (nascido em 1874), Louis Cornelis (nascido em 1877) e Carel (nascida em 1880).
Em 1892, Mondrian iniciou os estudos de pintura na academia de Belas-Artes de Amesterdã e tornou-se membro da Igreja reformada. Até 1895 viveu na casa do editor e político protestante Johan Adam Wormser.
Candidatou-se ao concurse o “Prix de Rome”, em 1901, porém saldou-se por um insucesso.
De 1904 a 1905, Mondrian saiu do compo para instalar-se em Uden no Brabante, para pintar. Recebeu o Prêmio “Willink-van-Collen e passou o inverno com o pintor Hulshoff-Pol numa quinta em Oele, durante 1906.
Em Janeiro de 1909, expôs com seus colegas Cornelis Spoor e Jan Sluyters, no “Stedelijk Museum” em Amesterdã. Filiou-se na Sociedade Teosófica. Sua mãe morreu neste mesmo ano.
Mondrian participou, em 1911, na primeira exposição organizada pela Moderna Kunstkring, que apresentou igualmente trabalhos de Picasso e Braque. No fim de Dezembro foi para Paris e, a partir de então, muda seu nome para Piet Mondrian, com um só “A”.
Regressou, em 1914, à Holanda e instalou-se em Larem, 1916, onde viviam vários artistas. O historiador de arte H.P. Bremmer, conselheiro da Colecionadora Mme. Kröller-Müller, concedeu-lhe um salário anual.
Logo no ano seguinte, participou na revista “De Stijl”, que passou a ser publicada mensalmente a partir de Outubro por Theo van Doesburg.
Regressou a Paris em Julho de 1919. Bremmer deixou de o ajudar financeiramente a partir de então. No começo do ano de 1920, Mondrian planejou deixar de pintar. Foi publicado em Paris o seu livro sobre a teoria da arte “Le Neo-Plasticisme” (O Neoplasticismo).
Em 1921, o pai de Mondrian morreu. Em 1925, a Bauhaus publicou no seu caderno nº 5 o ensaio sobre o neoplasticismo sob o título “Neue Gestalung” (A Criação Nova). Escreveu artigos sobre a nova arquitetura e a cidade, que aparecem na revista “i 10”, editada pelo anarquista Arthur Muller-Lenning em 1927. Participou em exposições dos grupos “Cercle et Carré” e “Abstraction – Création”.
Colecionadores internacionais, entre eles os americanos Katherine S. Dreier e A.E. Gallatin, que compraram vários quadros de Mondrian. O seu livro “The New Art – The New Life” não foi publicado.
Recebeu uma encomenda de uma tela para a Câmara da cidade de Hilversum, em 1930. Dois anos depois tem, no lugar do seu 60º aniversário, uma exposição retrospectiva no “Stedelijk Museum” em Amesterdã. Encomendaram-lhe uma tela destinada ao Gemeentemuseum de Haia.Em Setembro de 1938, mudou-se para Londres, onde passou a viver na casa dos artistas Ben Nicholson e Barbara Hepworth em Hampstead.
Embarcou em Setembro de 1940 para Nova Iorque. Aderiu-se à associação dos Artistas Americanos Abstratos e participou em várias exposições. Instituiu como herdeiro universal Harry Haltzmann.
Foi publicado o texto autobiográfico “Toward the True Vision of reality” (Para Uma Verdadeira Percepção da Realidade). em 1941.
Em 1 de Fevereiro de 1944, Piet Mondrian morreu de uma pneumonia. A sua ultima obra, “Victory Boogie-Woogie”, foi deixada incompleta.
Trabalhos mais conceituados:
- A àrvore vermelha - 1908
- Paisagem - 1909
- A Igreja de Domburg - 1910
- O Moinho Vermelho - 1910
- Evolução - 1911
- A árvore cinzenta - 1912
- Macieira em flor - 1912
- Composição (árvore) - 1913
- Composição com cores B - 1917
Parte da obra, não achei ela completa em bom estado. |
- Tabuleiro com cores claras - 1919
- Composição com vermelho, amarelo e azul, ano de 1921
- Composição com amarelo - 1930
- Broadway Boogie-Woogie - 1942
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