terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Botequim da esquina

Esse cara da capa do livro, é Picasso. O Pai do Cubismo


Faz quase de um ano que tento desengavetar um blog sobre arte e cultura, porém sob algumas exigências:
- Que não seja chato.
- Que seja acessível, compreensível, de linguagem barata... 
- Que vá desde arte pré-colombiana até o artista que trabalha com lixo reciclado. 
Do 'culto' ao 'empírico';
Mas que acima de tudo promova diálogos.
Ok. Tudo bem... desenhei meu formato.
- Qual vai ser o nome?
- Como fazê-lo?
- Por onde começar?
Isso levou de maio de 2011 até hoje para ser descoberto e de fato ainda não o foi.
A melhor maneira de fazê-lo é fazendo, a melhor maneira de acertar é errando, a melhor maneira de começar, claro, é começando.
Estava quase a ponto de parir, mas sem saber o que ainda. Peguei meu querido ' 501 Grandes artistas' (editora Sextante) - não é o meme, é um ótimo livro -. Fui pra espreguiçadeira e comecei a folhear, sem saber o que buscava, porém com a sensação de que quando achasse saberia.
George Grosz
- Bingo!!!! George Grosz me seduziu de cara. Foi curto e grosso com esse homem sorrindo sarcasticamente e a essa aprendiz de boneca inflável com os peitos de fora.
Me soou agradável e me levou para todas as aulas de história da arte e do design, todos os livros grandes, grossos e caros e as horas de leitura e pesquisa, Grosz definitivamente de resgatara. Minha cabeça fervilhava, desejei uma cerveja e as boas companhias de sempre, e de antes.



Decidido, nada soava melhor que 'Botequim da esquina', aquele em que vamos de bermuda e chinelo, beber cerveja gelada e falar amenidades, resgatar lembranças, criar novas lembranças.
E aqui estou eu, estamos nós, após nove meses de gestação abrindo meu boteco.
Chegue, sente-se. Sirva-se. Fique à vontade.