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domingo, 22 de julho de 2012

Livros e jóias | Jóias e livros

Que a leitura é uma riqueza inestimável todos nós sabemos, livros um bem eterno, normalmente associados  a tesouros, riqueza, cultura, sendo quase um sacrilégio, queimar/destruir ou jogar fora algum deles. Mas e quando os 'destruímos' pelo bem do design?  Ou melhor, desconstruímos para reconstruir de outra maneira? O que você acha disto?
Bom, foi nessa linha de pensamento que o designer de jóias Jeremy May começou a construir jóias de livros e usá-los como caixinha de presente! Bárbaro!! Ele 'destrói' os livros, os reconstrói para podermos sair com eles por aí: nos dedos, no pescoço, no braço, etc. 

Quer conhecer mais de Jeremy May? Acesse: LittleFly. 


Bracelete quadrado


Colar


Colar


Colar


Lindo anel


Anel


Pulseira


Meu preferido! Anel


Anel


quinta-feira, 12 de abril de 2012

Lobão - 50 anos a mil

Esse texto foi originalmente postado no DitoPeloMaldito, eu peguei 'emprestado' porque estou imersa nas Crônicas de Gelo e Fogo, de George R.R. Martin, que deu origem a Série Game of Thrones e se depender desses livros não vou dar dicas de leitura diversificada aqui por um bom tempo. Então, nesse meio tempo vou trazendo dicas de terceiros. Aceito sugestões também.

Segue o texto do @ditopelomaldito na íntegra:


' Fazia tempo que eu não pegava uma biografia para ler, e foi logo com a verborrágica de uma das maiores lendas viva do rock nacional que eu acabei quebrando esse jejum. É claro que estou falando do Lobão e de sua nova cria, o livro 50 anos a mil onde o músico revive sua história que inevitavelmente se mescla com a da música no país. Não sei dizer se seria necessário gostar e conhecer da obra musical de Lobão para poder apreciar suas palavras e litanias, mas já me entrego dizendo que eu sou muito fã do cara, tanto no pessoal quanto no profissional, do tipo que fez questão de comprar seus álbuns mais obscuros.

Assim como o autor, o livro assusta logo de cara, são quase 600 páginas com um pequeno recheio de fotos que dão um volume considerável ao exemplar, mas basta que se comece a ler para não mais parar e mergulhar de cabeça em sua escrita, seja pela ânsia de conhecer um pouco mais da cena da década de oitenta ou simplesmente para, pela primeira vez, podermos conhecer a versão de Lobão dos anos em que os jornais (como ele mesmo canta) lhe gritaram, lhe devassaram e fizeram de tudo para silenciar sua voz.
Paralelo a sua vida pessoal, Lobão parece atuar quase como uma espécie de Forrest Gump da música brasileira, aparecendo como coadjuvante em diversos momentos famosos do cenário musical como a criação da Blitz, a quase morte (uma queda do quarto andar) do Mutante Arnaldo Baptista, sua contribuição para o clássico ‘Menina Veneno’ do Ritchie, e seu ativismo na luta pela aprovação da lei de numeração de CDs, hoje em vigor.

Apesar de se descobrir um escritor com um estilo extremamente eficiente,  Lobão deixa bem claro que seu negócio ainda é a música, por isso junto com o livro você também recebe o caminho das pedras para fazer o download de duas canções inéditas que acompanham o projeto.
Uma delas é a poderosa Song for Sampa, uma sincera homenagem a Terra da Garoa que você pode ouvir agora no vídeo abaixo.'




Na nossa FanPage diariamente está recheada com várias dicas, acesse e curta!

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Cinema é o maior BARATO | Festival SESC melhores do ano

Oi... Você gosta de cinema e quer aproveitar para ver filmes muito bons, ao custo de R$4,00?




Então, de 04 a 26 de abril o Sesc exibirá a lista abaixo:

A Pele que Habito
A última estação
A Árvore da Vida
As Canções
Bahêa, minha vida
Belair
Bróder
Bruna Surfistinha
Capitães da Areia
Cisne Negro
Cópia Fiel
Diário de uma busca
Estamos Juntos
Feliz que minha mãe esteja viva
Filhos de João - Admirável Mundo Novo Baiano
Harry Potter, Relíquias da Morte, parte II
Homens e Deuses
Lola
Medianeiras
Meia Noite em Paris
Melancolia
Muppets - o filme
Nana Caymmi - Em Rio Sonata
O Discurso do Rei
O garoto da bicicleta
O Mágico
O palhaço
O Filme dos Espíritos
O rei leão - 3D
Rio
Poesia
Riscado
Rock Brasília - A Era de Ouro
Saturno em Oposição
Singularidades de uma rapariga loira
Tio Boonmee que pode recordar suas vidas passadas
Trabalhar Cansa
Triângulo Amoroso
Transeunte
Um Conto Chinês
Um gato em Paris
Vênus Negra


Confira a programação completa com Locais e horários de exibição: FESTIVAL SESC MELHORES FILMES 2012

sábado, 31 de março de 2012

Dicas da semana

Mais uma sexta,  mais um fim de semana que se aproxima. Vim deixar pra vocês o que vi de mais legal durante a semana:

Exposição: São Paulo, Mon Amour - Em cartaz no MuBE Z. Oeste - Gratuita.
Arquitetura: Box Collection
Concurso Cultural: Homofobia fora de moda - PARTICIPE!

ffw_MAG! Coleções Inverno 2012 que homenageia a papisa da moda Costanza Pascolato 
Romeu e Julieta  por Stan Lee via Colherada
Estréia Heleno, o príncipe maldito. Com Rodrigo Santoro. 
Festival de cinema: É tudo Verdade
Festivais e Shows até Junho, programe-se.
O tempo passa e as pessoas melhoram ou pioram!
A obra de Pedro Caetano : http://bit.ly/xm3C19 
As ilustrações de Júlia Nogueira: Meus, eu
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terça-feira, 13 de março de 2012

Heleno, o filme.

O cinema brasileiro tem se mostrado bastante valoroso no que diz respeito a cultura de resgate: Garrincha, 400 contra um, Olga, Zuzu Angel, 5x favela... Entre tantos outros.
O cinema nacional, cresceu, amadureceu, se consolidou e mostrou à que veio, mesmo em meio às caras retorcidas tem sido firme em seu propósito: mostrar que com certas limitações podemos e fazemos bons filmes.
Taí mais um exemplar da máquina cinematográfica que somos quando nos propomos a isso: Heleno. 
História do ídolo Botafoguense dos anos 30, oriundo de família rica que decidiu ser jogador de futebol. Boêmio, elegante, ótimo cabeceador. Um jogador raçudo, apaixonado pelo seu time e assombrado por uma vida pessoal turbulenta. Uma ótima trama, que poderia facilmente ser adaptada aos dias de hoje, mas manteve-se fiel,nos mostrando como foi o nosso primeiro jogador estrela, midiático e como foi seu fim.
Segue o trailer pra dar um gostinho.  Não perca! 



 

crônicas de botequim #1 a vida

Para ler escutando...

 


Estranho como algumas coisas acontecem. Vejo a cada dia e em pequenas coisas a amizade que eu já julgava há tempos esquecida. Vamos lá, colocar algumas coisas no lugar.
Ontem um domingo a tarde como outro qualquer fui ao bar com um amigo, só uma coisa estava diferente das últimas vezes, estávamos os dois solteiros. Eu de um relacionamento de 6 meses e ele de um de quase 6 anos.
Uma boa conversa de irmãos mesmo. Vimos a importância de pessoas e atitudes que antes passavam despercebidas.
Como cada amigo que temos e que realmente se preocupa e não só liga para sair, ele sim liga um dia a tarde pra saber como você está, simples assim e sem motivo.
São pessoas que não importa o tempo que ficaram “distantes” elas estavam o tempo todo torcendo e por você e ali pra te levantar se algo ruim viesse a acontecer.
Todo papo de bar tem o seu momento nostalgia. É estranho mas depois de ontem me sinto mais leve e forte, pois sei que os verdadeiros amigos estão ali.
Desculpem aqueles que se preocuparam comigo. Por tudo que tem acontecido e minha cabeça dura em não perceber que vocês só estão assustados, assim como eu estou.
Me sinto privilegiado em ter pessoas tão especiais e que tenho o maior orgulho de chamar simplesmente de amigos
.

        autor anônimo

quinta-feira, 1 de março de 2012

Pedro Caetano, o artista.

Quando pensei nesse blog, e socializar arte foi exatamente o que esse post vai fazer: trazer o artista de verdade e dá-lo ao público de presente. Não que com isso me ache a 'fodona das interwebs', mas eu sei que a cada um que receba e se deixe alcançar, vai ter uma doce surpresa.

Hoje eu apresento o Pedro Caetano. Um querido amigo de Maceió, nos conhecemos através da arquitetura e logo a botecagem e a música nos aproximaram. Hoje o Pedro é artista plástico: pinta. Eu fiz umas perguntas e segue a conversa que tivemos na íntegra junto com algumas de suas telas, e em seguida o link para sua galeria de imagens:

As Marias Bonitas
"O contato com o universo da arte aconteceu muito cedo e de forma muito natural através da música sempre presente na casa dos meus pais, ora como plano de fundos aos acontecimentos, ora como agente aglutinante de amigos. Sempre tinha um violão num canto da sala, ou algum amigo da família ou que era músico ou que tinha intimidade com algum instrumento musical.

O desenho surgiu talvez de forma simultânea que a música. Porém ambos de forma muito informal. Gostava das aulas de desenho-livre, que muitos pais julgam inúteis, diferente das matérias de lógica, ciências. Como afirma Betty Edwards, Isto demonstra desde cedo que a nossa educação se detém em demasia nos valores racionais, não querendo fazer nenhuma espécie de aversão ao racionalismo e ao pragmatismo que tanto ajuda nossas vidas, mas apenas uma ressalva de que nós necessitamos também de uma educação que alimente nossa imaginação, que também desenvolva nosso lado cognitivo, nossa percepção das coisas, e que nos torne mais criativos.

Porque negar a criatividade?

A Criatividade não é uma coisa restrita apenas aos artistas ou pessoas que trabalham com criação, a criatividade pode ser usada na vida de qualquer pessoa para a resolução de problemas de qualquer natureza. Então acredito que existe esta lacuna ausente na formação das pessoas. Onde a educação deve cumprir este papel. Voltando ao assunto “apanhei” para aprender a escrever, fui o último da sala... Sempre tive mais facilidade com o mundo das imagens, mas nem por isso rejeitei a importância da lógica.
Então eu acredito no poder de transformação que a arte e a educação possuem, acredito que tornam as pessoas melhores, porque da mesma forma que o corpo tem necessidade de se alimentar, nosso espírito precisa de se alimentar de cultura, música, literatura...etc.
Quem é que ia agüentar viver sem ouvir música? Sem ver um filme? sem alguma coisa que elevasse o nosso espírito diante da realidade que tantas vezes se torna uma mesmice?
Portanto eu concluo que arte não é inútil e muito menos coisa fútil. Agora a inutilidade, o lixo também pode servir de matéria prima para inspirar uma idéia, o projeto da casa...um papel amassado pode revelar uma forma...sei lá.
Um de vós


Democratizar a arte num país de terceiro mundo é realmente um desafio, por conta da situação em que poucos tem acesso a informação, em outras palavras o povo não tem nem o que comer, como é que eles vão querer saber de porcaria de arte? Nunca. Primeiro tem que matar a fome. Mas isso já é outro assunto.

Antes de fazer o curso de arquitetura pensava em ser músico, mas não deu pra mim, e vi logo que não era pra mim,e fiquei só nas rodinhas de violão mesmo hehehe!(só sabia que tinha vontade de expressar muita coisa), então...
...escolhi a arquitetura como minha profissão pela relação que a mesma possui com os desenhos, mas logo me certifiquei enquanto estudante de que a profissão não permite tanta liberdade criativa assim... E sim pé nó chão, racionalismo, funcionalismo além de adequar a questão estética é claro. Alem disso é produto de um mercado de uma série de questões variáveis que não são definidas única e exclusivamente pelo arquiteto, que por isso, a meu ver, não merece o status de arte.
Em arquitetura quem é o artista é o mercado, o cliente, e o dinheiro que no final das contas é quem determina tudo, e isso não é uma ironia.
Hoje tenho a pintura sempre ao meu lado como equilíbrio e quase necessidade fisiológica... Parafraseando Pessoa, Criar é preciso, viver nem tanto. Uso a pintura para exercitar minha imaginação, personalidade, minha ficção. É onde eu acho respiração e liberdade.
Então procuro exercer meu lado pragmático e lógico fazendo arquitetura, enquanto na outra mão eu tenho a pintura que faz com que exercite a imaginação, liberdade, e o descontrole.
Cadeiras e pensamentos 100 x 170


O momento da criação é sempre muito inconstante, inesperado. É um momento também de aflição porque você se depara com uma tela em branco e ela te pergunta: e aí? Voce vai fazer o que em mim? Então eu vou ‘fazendo’, não pode pensar muito não, caso contrário fica robotizado e artificial, quase uma mentira. Agora não estou pintando com tanta freqüência porque a vontade vai acumulando, e vem mais forte, é parecido com mijar. O problema é saber quando ela está pronta, o quadro tem que me convencer, se alguém achar bonito ou legal, mas não me convencer, não adianta. Tenho que mudar e continuar, senão será uma mentira. Então eu me guio pela satisfação para dar cabo a um quadro.

Somos todos influenciados por tudo, por nossa cultura, nosso momento histórico, político, somos influenciados conscientemente e inconscientemente.
Dos pintores que tenho influência ou que admiro, lembro de Gil Vicente, Aldemir Martins, Antonio Bandeira, Di Cavalcanti, Francisco Brennand, Jean Michel Basquiat, e obviamente Matisse e Picasso.
Nordestália


Não sei se cabe definir o que eu faço, até porque eu não sei.  Vou explicar porque. Muita gente costuma diferenciar a grosso modo a pintura de duas formas: a figurativa e a abstrata. Eu procuro uma situação intermediária porque eu vejo abstração na figuração e figuração na abstração. Ao mesmo tempo gosto de usar a pincelada não prevista, a mancha que não se contém, isto é, procuro dar espaço ao improviso e a liberdade. Segundo Bobby Mcferrin, a criatividade está no equilíbrio entre o improviso e a técnica. Se você controle demais o processo com a técnica, você não tem alma, fica robotizado, você não tem nada. Da mesma forma que se você fica sempre dando voz ao improviso toda hora, você não tem disciplina, e não tem técnica. Eu procuro esse equilíbrio nos meus quadros, entre técnica e emoção e entre figuração e abstração. Então pode ser uma pintura emocional, figurativa mas também abstrata que possui técnica...não sei se classificação diz alguma coisa... o que importa é ver, sentir, ouvir e viver.
O macho, a fêmea, o bicho e a flor...meu amor


Tenho orgulho de várias telas. É muito difícil escolher uma só. É mais fácil escolher uma de cada série. Existe grande apego emocional.

O melhor quadro é sempre aquele que a gente ainda vai fazer, aquele que vai dar continuidade a minha atividade de pintor...porque se ele já foi feito, não tem porque pintar mais, não é mesmo? Então eu não tenho o melhor quadro, mas sim alguns dos quais me orgulho de ter feito." 


Pedro é Cearense de nascimento e segundo sua amiga Flora Vaz
 " cresceu e descobriu o mundo em Alagoas".   
Quer ver mais obras do Pedro? Acesse seu álbum no Flickr do Botequim, que vai ser sempre alimentado à medida que ele envie as imagens. Aprecie.

Quer ver as telas do Pedro de pertinho?
Dia 19 de Abril na Fundação Pierre Chalita, em Maceió.

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