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terça-feira, 4 de setembro de 2012

James Dean no Rio de janeiro



Alô amigos cariocas, de 04 a 23 deste mês, Centro Cultural Banco do Brasil  a exposição James Dean: Eternamente jovem, mostra  a trajetória do ator. A retrospectiva conta com vídeos, objetos, textos e, é claro, imagens do astro de Hollywood, cedidas pela agência Magnum, em parceria com a Latinstock. 
Dean morreu aos 23 em um acidente de carro, se consagrou em filmes como “Atalhos do Destino” (1953), “Juventude Transviada” (1955) e “Assim Caminha a Humanidade” (1955). Se você ainda não os viu, vale assistir algum destes clássicos enquanto se preparar para a mostra. 
O CCBB RIO, fica na Rua Primeiro de Março, 66 – Centro. A exposição vai das  10h às 22h.







terça-feira, 3 de abril de 2012

Diversão free garantida em SP essa semana!

Se você mora ou está em São Paulo essa semana, aproveite as dicas de programas gratuitos que estão
rolando:
Cinema, exposições, shows...
Via Guia Folha
Via Catraca Livre 


Enjoy!!!!

sábado, 31 de março de 2012

Dicas da semana

Mais uma sexta,  mais um fim de semana que se aproxima. Vim deixar pra vocês o que vi de mais legal durante a semana:

Exposição: São Paulo, Mon Amour - Em cartaz no MuBE Z. Oeste - Gratuita.
Arquitetura: Box Collection
Concurso Cultural: Homofobia fora de moda - PARTICIPE!

ffw_MAG! Coleções Inverno 2012 que homenageia a papisa da moda Costanza Pascolato 
Romeu e Julieta  por Stan Lee via Colherada
Estréia Heleno, o príncipe maldito. Com Rodrigo Santoro. 
Festival de cinema: É tudo Verdade
Festivais e Shows até Junho, programe-se.
O tempo passa e as pessoas melhoram ou pioram!
A obra de Pedro Caetano : http://bit.ly/xm3C19 
As ilustrações de Júlia Nogueira: Meus, eu
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sexta-feira, 2 de março de 2012

Júlia Nogueira, uma mutação constante.

Olá, antes de mais nada quero agradecer pelos acessos e visitas, tem mais um pouquinho de botequim no Facebook, vai lá é só dar like na Fanpage.

Eu lutei comigo mesma pra tirar a visão que eu tenho de Júlia Nogueira: ' a menina maluquinha', 'a irmã mais nova de uma das minhas melhores amigas', ela continua sendo tudo isso, mas ela não é mais uma menininha, é uma mistura louca de Pequeno Príncipe, Chapeleiro Maluco e Amelie Poulain. rsrsrrs Só isso, Vanessa? - Não.     Ela poderia facilmente ser encontrada em qualquer editorial de moda das grandes revistas fashionistas do mundo...

Making off de Libertaire

É mais uma Alagoana que nasceu no berço da arquitetura que criou assas, voou e fez seu ninho no Design.
Júlia tem é dona de uma habilidade bastante peculiar: capturar sentimentos e transformá-los em arte. E outra ainda mais particular: Júlia consegue estar em cada detalhe do seu trabalho, eu vejo seu rosto, seus olhos, suas mãos, sua essência nos pássaros, flores, elefantes e arabescos, características marcantes da artista.

Segue a entrevista na íntegra e alguns trabalhos da bela:

1. Eu testemunhei a inquietude que te fez migrar da arquitetura para o Design, quando você sentiu ter 'feito a coisa certa'?
Assim que eu entrei no curso, nas primeiras aulas eu já pude notar a diferença, o direcionamento que os professores faziam dos assuntos, a forma como eles abordavam e principalmente a liberdade de criação que eu tive, eu percebi o quanto eu me identificava com tudo aquilo, e nem pensei ou sequer senti saudades de arquitetura, eu me sentia muito podada em tudo que eu fazia no antigo curso, em design não, os professores tinham/tem a cabeça muito mais livre aberta as idéias dos alunos, eu me senti motivada e muito mais encaixada, foi realmente onde eu me encontrei. 
Vincent Van Goh, o pássaro

2. Sua arte é singular, particular e única, de uma delicadeza extrema. Você utiliza um simbolismo bebido claramente das figuras orientais (zen, budistas, um toque de elementos indianos, hindus), foi intencional ou quando você percebeu estava imersa neles e eles em você?
Foi intencional, sempre senti uma atração muito forte por esses elementos, e quando comecei a estudar semiótica tudo se desanuviou, eu comecei a entender realmente o que eles transcendiam, na verdade comecei a entender o que eu já sentia, e aí eles foram ficando cada vez mais fortes dentro de mim e eu neles. 
Rascunho

3.Como você enxerga seu papel, tão jovem, no hall dos artistas alagoanos mais bem conceituados? A que/quem você atribui?
Tem sido uma novidade surpreendente pra mim, pois sempre admirei o trabalho de todos eles e nunca tive pretensão alguma de chegar a ser reconhecida, meu trabalho é muito pessoal, introspectivo e nada comercial, talvez por isso eu nunca tenha imaginado esse reconhecimento de hoje. Atribuo primeiramente aos amigos e em especial a Francisco Oiticica, meu curador da primeira exposição, a Libertaire, que foi de onde tudo realmente tomou forma e corpo, depois a mim mesma, e talvez aos conflitos e barreiras que sempre enfrentei dentro do âmbito familiar, bloqueios que eu tinha, a repressão que sempre sofri por seguir uma linha não tão convencional, dificuldade em me expressar verbalmente, tudo isso junto causava um turbilhão de coisas a serem libertadas, nesse momento descobri a arte como forma de libertação..e aí nasceu a LIBERTAIRE, exposição totalmente voltada aos meu sentimentos infantis, eu decidi voltar as minhas essências, ao lado mais puro e vívido de mim e comecei a transpor isso em cores e formas.
Tela'Amor

4.Como é seu processo de reabastecimento entre uma série e outra?
Eu observo tudo a minha volta, sempre tô criando coisas na minha mente, sou muito hiperativa, e detalhista no meu observar, gosto de minúcias, onde aparentemente não tem nada eu enxergo um mundo de possibilidades, além de adorar ler, ler me faz refletir, faz a mente respirar melhor, busco referenciais também, pela internet mesmo, tenho descoberto o trabalho de artistas incríveis, e um pouco daqui e dali saio colhendo remendos de tudo que admiro depois junto tudo, enxugo e me concentro em mim, daí as coisas vão fluindo, são várias etapas. 
Entardecer

5. Quais seus planos de 'dominar o mundo' rsrsrsrrs?
kkkkkkkkkk! Pretendo estender minha arte, o mundo que ela vai habitar eu ainda não sei... de repente o que ela escolher, mas meus anseios hoje se resumem a evoluir, transcender cada vez mais, quero trabalhar com várias vertentes artísticas, e entrelaçar isso ao design, de móveis, estamparias, objetos, luminárias e espelhos também são uma paixão, quero poder criar um ambiente inteiro só com peças e telas minhas, adoro intervenções grandiosas em meios públicos, interagir com o meio urbano trazendo o espectador pra dentro da coisa sabe, esse eh o mundo que eu quero dominar.

6. Não sei o quanto online você é, por isso vai o questionamento, você utiliza de alguma rede social para divulgar suas obras? Se sim, quais.
Sou muito online, (: Preciso disso, é informação as pencas de tudo e por todos os lados, o que há de mais novo sempre é lançado pela internet, hoje me utilizo do facebook mesmo, ja fiz blog, fotolog, e flickr mas nunca tenho paciência pra ficar atualizando essas coisas, o mais prático, fácil e rápido, e que hoje me traz uma vitrine maior tem sido o facebook.









Júlia Nogueira é Alagoana, residente em Maceió.
Você pode encontrar mais trabalhos dela aqui:

- Meus, eu.

- The Little Prince.

quinta-feira, 1 de março de 2012

Pedro Caetano, o artista.

Quando pensei nesse blog, e socializar arte foi exatamente o que esse post vai fazer: trazer o artista de verdade e dá-lo ao público de presente. Não que com isso me ache a 'fodona das interwebs', mas eu sei que a cada um que receba e se deixe alcançar, vai ter uma doce surpresa.

Hoje eu apresento o Pedro Caetano. Um querido amigo de Maceió, nos conhecemos através da arquitetura e logo a botecagem e a música nos aproximaram. Hoje o Pedro é artista plástico: pinta. Eu fiz umas perguntas e segue a conversa que tivemos na íntegra junto com algumas de suas telas, e em seguida o link para sua galeria de imagens:

As Marias Bonitas
"O contato com o universo da arte aconteceu muito cedo e de forma muito natural através da música sempre presente na casa dos meus pais, ora como plano de fundos aos acontecimentos, ora como agente aglutinante de amigos. Sempre tinha um violão num canto da sala, ou algum amigo da família ou que era músico ou que tinha intimidade com algum instrumento musical.

O desenho surgiu talvez de forma simultânea que a música. Porém ambos de forma muito informal. Gostava das aulas de desenho-livre, que muitos pais julgam inúteis, diferente das matérias de lógica, ciências. Como afirma Betty Edwards, Isto demonstra desde cedo que a nossa educação se detém em demasia nos valores racionais, não querendo fazer nenhuma espécie de aversão ao racionalismo e ao pragmatismo que tanto ajuda nossas vidas, mas apenas uma ressalva de que nós necessitamos também de uma educação que alimente nossa imaginação, que também desenvolva nosso lado cognitivo, nossa percepção das coisas, e que nos torne mais criativos.

Porque negar a criatividade?

A Criatividade não é uma coisa restrita apenas aos artistas ou pessoas que trabalham com criação, a criatividade pode ser usada na vida de qualquer pessoa para a resolução de problemas de qualquer natureza. Então acredito que existe esta lacuna ausente na formação das pessoas. Onde a educação deve cumprir este papel. Voltando ao assunto “apanhei” para aprender a escrever, fui o último da sala... Sempre tive mais facilidade com o mundo das imagens, mas nem por isso rejeitei a importância da lógica.
Então eu acredito no poder de transformação que a arte e a educação possuem, acredito que tornam as pessoas melhores, porque da mesma forma que o corpo tem necessidade de se alimentar, nosso espírito precisa de se alimentar de cultura, música, literatura...etc.
Quem é que ia agüentar viver sem ouvir música? Sem ver um filme? sem alguma coisa que elevasse o nosso espírito diante da realidade que tantas vezes se torna uma mesmice?
Portanto eu concluo que arte não é inútil e muito menos coisa fútil. Agora a inutilidade, o lixo também pode servir de matéria prima para inspirar uma idéia, o projeto da casa...um papel amassado pode revelar uma forma...sei lá.
Um de vós


Democratizar a arte num país de terceiro mundo é realmente um desafio, por conta da situação em que poucos tem acesso a informação, em outras palavras o povo não tem nem o que comer, como é que eles vão querer saber de porcaria de arte? Nunca. Primeiro tem que matar a fome. Mas isso já é outro assunto.

Antes de fazer o curso de arquitetura pensava em ser músico, mas não deu pra mim, e vi logo que não era pra mim,e fiquei só nas rodinhas de violão mesmo hehehe!(só sabia que tinha vontade de expressar muita coisa), então...
...escolhi a arquitetura como minha profissão pela relação que a mesma possui com os desenhos, mas logo me certifiquei enquanto estudante de que a profissão não permite tanta liberdade criativa assim... E sim pé nó chão, racionalismo, funcionalismo além de adequar a questão estética é claro. Alem disso é produto de um mercado de uma série de questões variáveis que não são definidas única e exclusivamente pelo arquiteto, que por isso, a meu ver, não merece o status de arte.
Em arquitetura quem é o artista é o mercado, o cliente, e o dinheiro que no final das contas é quem determina tudo, e isso não é uma ironia.
Hoje tenho a pintura sempre ao meu lado como equilíbrio e quase necessidade fisiológica... Parafraseando Pessoa, Criar é preciso, viver nem tanto. Uso a pintura para exercitar minha imaginação, personalidade, minha ficção. É onde eu acho respiração e liberdade.
Então procuro exercer meu lado pragmático e lógico fazendo arquitetura, enquanto na outra mão eu tenho a pintura que faz com que exercite a imaginação, liberdade, e o descontrole.
Cadeiras e pensamentos 100 x 170


O momento da criação é sempre muito inconstante, inesperado. É um momento também de aflição porque você se depara com uma tela em branco e ela te pergunta: e aí? Voce vai fazer o que em mim? Então eu vou ‘fazendo’, não pode pensar muito não, caso contrário fica robotizado e artificial, quase uma mentira. Agora não estou pintando com tanta freqüência porque a vontade vai acumulando, e vem mais forte, é parecido com mijar. O problema é saber quando ela está pronta, o quadro tem que me convencer, se alguém achar bonito ou legal, mas não me convencer, não adianta. Tenho que mudar e continuar, senão será uma mentira. Então eu me guio pela satisfação para dar cabo a um quadro.

Somos todos influenciados por tudo, por nossa cultura, nosso momento histórico, político, somos influenciados conscientemente e inconscientemente.
Dos pintores que tenho influência ou que admiro, lembro de Gil Vicente, Aldemir Martins, Antonio Bandeira, Di Cavalcanti, Francisco Brennand, Jean Michel Basquiat, e obviamente Matisse e Picasso.
Nordestália


Não sei se cabe definir o que eu faço, até porque eu não sei.  Vou explicar porque. Muita gente costuma diferenciar a grosso modo a pintura de duas formas: a figurativa e a abstrata. Eu procuro uma situação intermediária porque eu vejo abstração na figuração e figuração na abstração. Ao mesmo tempo gosto de usar a pincelada não prevista, a mancha que não se contém, isto é, procuro dar espaço ao improviso e a liberdade. Segundo Bobby Mcferrin, a criatividade está no equilíbrio entre o improviso e a técnica. Se você controle demais o processo com a técnica, você não tem alma, fica robotizado, você não tem nada. Da mesma forma que se você fica sempre dando voz ao improviso toda hora, você não tem disciplina, e não tem técnica. Eu procuro esse equilíbrio nos meus quadros, entre técnica e emoção e entre figuração e abstração. Então pode ser uma pintura emocional, figurativa mas também abstrata que possui técnica...não sei se classificação diz alguma coisa... o que importa é ver, sentir, ouvir e viver.
O macho, a fêmea, o bicho e a flor...meu amor


Tenho orgulho de várias telas. É muito difícil escolher uma só. É mais fácil escolher uma de cada série. Existe grande apego emocional.

O melhor quadro é sempre aquele que a gente ainda vai fazer, aquele que vai dar continuidade a minha atividade de pintor...porque se ele já foi feito, não tem porque pintar mais, não é mesmo? Então eu não tenho o melhor quadro, mas sim alguns dos quais me orgulho de ter feito." 


Pedro é Cearense de nascimento e segundo sua amiga Flora Vaz
 " cresceu e descobriu o mundo em Alagoas".   
Quer ver mais obras do Pedro? Acesse seu álbum no Flickr do Botequim, que vai ser sempre alimentado à medida que ele envie as imagens. Aprecie.

Quer ver as telas do Pedro de pertinho?
Dia 19 de Abril na Fundação Pierre Chalita, em Maceió.

Quer manter contato com Pedro?
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